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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Manu

Amo você agora, mais do que nunca amei.
Catavento aurora, me abraça e me roda,
furta-cor.
Apesar das lutas, felicidade.
Apesar do tempo, viver sem idade.
Distribuir amor.

Tire as lentes do medo, me faça o favor...
Veja as nossas auras se embolando em cor!
Acreditei em você e hoje sou mais feliz.

Nego velho, hoje achei em você o que eu quis esconder!
E depois que tudo passou, me encontro num forte de paz.
Não choro mais...
(Só de vez em quando.)

Vamos andar nas calçadas e pintar paredes com os pincéis das nossas almas.
Que belas cores, nossos quadros:
Saudade.

domingo, 24 de abril de 2011

Ah, vião!

Bom mesmo é ter os pés no chão,
sobretudo,
Embora as vezes seja bom estar
sobre tudo.
Ah, vião...
que medo que dá de voar,
mas é preciso.
Avião,
Belo Horizonte me espera,
e o Rio de volta,
na volta.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pretensão

As vezes é preciso carregar as dores.
E ser feliz, sem medo.
E elas desaparecem.
ponto.

.E um dia talvez voltem
.Em forma de outro flagelo
.Ser feliz é preciso
.pronto

segunda-feira, 11 de abril de 2011

E aí, minha nega?

O telefone toca:
alô?
olá!
e ai, minha nega, como vai?
tudo bem, e voce?
bem, e aquilo lá?
e acolá?
e o rapaz?
e a menina?
e o amor?
a orientaçao?
e o beijo...
é, Deus!
e aí, minha nega, tá onde?
tô no orelhão, tem mais três unidades!
não tem choro que aguarde...
só me resta saudade! E mais uma unidade!
amo você e espero que estejatudobemcomsuafamília
e eu também esperoquevocêvivamaisempaz
umbeijonogabriel,noisrael,napaula
umbeijonomateus,nagabi,nacarolina
umbeijoemtodomundoaí
também
mesurpreendamaisemoutrodia
(...)

Toda parte

De tudo que eu tenho é fato
metade do que tenho é medo
a parte do que temo é frio
o resto do que peço é peito
o frio que me faz é falta
de alguém que me aqueça o peito
o peito que me faz é caixa
que bate só, sem sujeito
e tudo que eu tenho é fato
metade do que eu tenho feito
é parte de viver deixando
que as metades encontrem um jeito.

domingo, 10 de abril de 2011

Sobre as palavras e suas incoerências

As palavras sempre foram libertas da significação.
Sempre foram regidas pelo coração desejoso
de se expressar.
Os significados, dicionários,
se transformam e são regidos pela intenção ao falar.

Há quem esconda por trás de palavras
sua verdadeira expressão.
Há quem diga: amo
mas de fato odeia.
E há quem diga: odeio
mas de fato ama.
Se todos dissessem assim,
O ódio seria o mais doce dos sentimentos.

Eu odeio me esconder,
é confuso e desnecessário.
Se as palavras são vazias, no seu âmago,
falar não diz absolutamente nada.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Quem é você, Sr. Almeida?

Tá aí, meu primeiro conto mais trabalhado, maiorzinho. Ficou grande pra postar no blog, mas eu espero que vocês tenham paciência para lê-lo. Aguardo as críticas.
Link

sábado, 2 de abril de 2011

Perfume

A casa tá cherano a perfume, mermão. Coquer dia desse vão descobrir que a gente não arrumamos nada mermo, e que a gente só espirra perfume pra cheirar bem. Tipo sorrir triste, entendeu? É espirrar perfume em casa. Então vamo fazer o que? Não arrumar? Não jogar perfume tamém? Arrumar tudo não dá? Não. Vamo deixar do jeito que tá então? Esse cheiro de perfume é uma merda, cara, parece que não sei. Não dá. Faz o seguinte então: varre esse chão aí, que tá de boa, bótum sorriso na cara e deixa esse dia passar.