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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

sábado, 21 de abril de 2012

Luis Antônio e a japonesa

Olhos austeros e coração sincero
Quero me jogar no chão
Com esmero, pelo menos eu espero
Recompensas no Japão

Eu não sei como cheguei aqui
Se foi de trem, de barco ou de avião
Eu só sei que é tão lindo
é terra de nipon

Luzes espectrais, as tais das capitais
Um som ensurdecedor
Olhos inchados, apertados do meu lado
De não dormir por amor

Eu não sei como saí dali
Eu não sei como voltei pra dor
Eu só sei que foi tão lindo
Na terra de nipon

Eu não sei como me apaixonei
Eu só sei que tive seu amor
E de fato ele foi lindo
Como a terra de nipon

domingo, 15 de abril de 2012

Tudo mais

Qual a diferença entre a lapa e la paz?
Qual a distância entre a rapa e o rapaz?
Qual a validez: a façanha ou quem faz?
E tudo mais.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Parafina

Para Rebecca, uma canção, com as cores do presente dado.

Faça do meu medo minha experiência,
para que eu possa lembrar.
Lembro porque esqueço,
esqueço porque venço:
pois decidi caminhar.
Lenço de pano no ar
(de todas as cores).

E desse tamanho, fácil te carrego:
pra proteger e cuidar.
Ter experiência
na oculta ciência
de abraçados andar:
os passos sincronizar.

Meu chinelo branco, sujo como a terra.
Seu sapato azul, que é da cor do céu.
Que seja leve.