A embriaguez da alma é repulsa
dói, corrói e expulsa
de forma ingrata
aquilo que não muda nada
um sacrifício por muitos é martírio
dos mais belos olhos, sóbrios, saem...
mas uma entrega sem motivo, desnecessária
torna-se tolice irremediável
a todos os que embriagam suas almas
resta o sono respeitoso do poeta
que versa de vagar por aí
com os olhos pesados de vinho
sem ninguém machucar
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
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