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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Parafina

Para Rebecca, uma canção, com as cores do presente dado.

Faça do meu medo minha experiência,
para que eu possa lembrar.
Lembro porque esqueço,
esqueço porque venço:
pois decidi caminhar.
Lenço de pano no ar
(de todas as cores).

E desse tamanho, fácil te carrego:
pra proteger e cuidar.
Ter experiência
na oculta ciência
de abraçados andar:
os passos sincronizar.

Meu chinelo branco, sujo como a terra.
Seu sapato azul, que é da cor do céu.
Que seja leve.

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