Quando fazemos parte da história nos permitimos a melancolia secreta, para muito além da compartilhada. É como se quiséssemos, numa empreitada fútil contra o nosso ego, vangloriarmo-nos do prazer passado. E como ser humano, gosto de admitir que o sabor disso é admirável, talvez algo quase tão gostoso quanto a memória em si. É doer, as vezes, por viver um momento menos favorecido, ou é admirar a beleza do passado como uma obra de arte em desuso, mas com valor afetivo. É quase agridoce, é algo quase doce.
Espero que tudo o que passe saia de mim para admirar mais a frente, no caminho. É uma das formas de vencer a mim mesmo. E espero que tudo o que é belo permaneça, seja no momento, seja na memória do aprendizado.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
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