Eram muitos nomes. Muitas luzes. Cores. As coisas faziam sentido demais.
Uma perseguição policial, car chase, depois um corre corre pelos topos de prédios em uma favela sul-americana... o polícia perde o chão.
Literalmente
Agora o que era chão não existia mais. O polícia só flutuava diante daquela coisa que não sabia o que era.
Ele atira no pé. Põe a pistola na boca. Não havia resposta para o que era o que os seus pés pisavam.
- Pense você, numa coisa que não existe - disse polícia
- Eu não tenho coragem de dar nome a bois - respondi, diante da tela.
Como que o polícia falou com a pistola na boca?
O sangue do pé do polícia corria pelo
A torcida se dividia. Uns diziam:
A) QUE MERDA DE FILME É ESSE?
B) SE MATA LOGO, SEU MERDA!
Um mais esclarecido levantou uma dúvida:
C) SE ELE SE MATAR, ONDE SERÁ ENTERRADO?!
Um entendeu tudo:
D) EXCELENTE, EXCELENTE!!
Um coroa entendeu de verdade:
E) POLÍCIA, SEU POLÍCIA!
- Fala coroa! - disse polícia
- Chama de solo! - disse o coroa, que era geólogo formado.
Solo se materializou.
O sangue do pé do polícia corria pelo solo.
O esclarecido sanou sua dúvida. Os sedentos de sangue ficaram frustrados. Os exaltados se acalmaram. O que entendeu acha o diretor overrated. O coroa teve um infarto fulminante.
e eu, diante das cores, das luzes, dos nomes,
sorri.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
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