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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vai

Antro de perdição é o peito
Confunde a mente,
Confunde a gente.
Tu és parte do meu peito,
Metade de tu(do) é meu
Por direito,
Não aceito o que fizeste.

Me trocaste,
Há muito me trocaste...
Desde quando não me afagas me trocaste,
Desde quando não me amas tu me amaste.
Amaste com o peito.
Dura perdição é o peito!
Confundiu a mim,
Que te amei demais
Confundiu a ti,
Que me amou de menos.


Porém, não te culpo,
Culpo a este que carregas consigo
Entre os seus pulmões vigorosos.
Culpo a outra que te fez ver
Que o amor sentido não era sincero
E se entregando então ao deletério
Se esvaiu até do peito enganador.

Senti muita dor.
Senti e ainda sinto.
E é com dor que daqui te enxoto,
Como cão em qualquer recinto.
Se um dia quiseres voltar,
O portão estará fechado.
Por que o coração
Não vai me ter outra vez como escravo.

2 comentários:

Daniel Caldeira disse...

Caros amigos, o texto é declamado por uma mulher. Não significa que eu seja homossexual. Grato.

Felipe S.N. disse...

hahahaha
mto bom!