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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

terça-feira, 9 de março de 2010

Mal me quer

Insensatez
Seria jogar-me em ti, outra vez
Só pela dor de ser só

De vez
Para acabar com o tal do talvez
Fiz então mais difuso o nó

Só, que da flor que fizeste botão
e com a sorte de um reles mortal
contou, me contou

Do amor, só sobrou a corola na mão
E a incerteza da conta cabal
findou, sim, findou

Como podes dizer que sou teu?
Se o que é teu, já pertence a alguém,
que sou eu!

Vá, e procure um sol bem maior
E retire os seus raios também
Pra que o mal,
que me quer,
Vire bem.

2 comentários:

Tiago Duarte Dias disse...

Eu concordo, ficou muito bacana, dá uma bela música.

Bruna Barroso Moreira disse...

Nossa...eu gostei MUITO desse! (;