Agora, de noite,
junto todas as minhas palavras
e envolvo-me nelas,
como num grosso cobertor.
Se preciso delas para aquecer-me
é porque mal me acostumei.
E essas palavras tornam tudo ambíguo.
O tempo. Não sei se é muito
ou pouco.
(Lemos como aprouver)
Se o tempo é muito,
que maldade!
Como se tomar as palavras por rotina
fosse me fazer esquecer da beleza delas.
Será? Nunca!
Se o tempo é curto,
que triste!
Pois eu preciso de prática,
e já acabou o poema!
segunda-feira, 14 de março de 2011
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