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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Reencontro

E lá estavam os três, depois de tanto tempo. Cada um tinha ido pro seu canto, escolhido sua rota, seguido o caminho que levara até ali. Um reencontro tão casual, mas tão casual, que chegou a ser extraordinário. Fabrício e sua esposa, Alice e o noivo. Dante permanecia sozinho, muito por opção, muito por empecilhos da vida. Há muito não se viam: da última vez, estavam todos alegres e muito menos maduros, porém muito preocupados, e agora as preocupações não mais os aturdiam, com a pena de estarem menos alegres. A conversa foi regada a novidades e a suspiros, risos e lembranças. Todos estavam espreitando a felicidade alheia. Não era mais a mesma língua falada, não era mais o mesmo agora vivido. Mas o olhar era o mesmo, indescritível, que dizia que apesar do tempo, o amor ainda vivia, e que mesmo sem ter jeito na conversa, a felicidade emanava em energias, unia as cores e auras numa explosão de luz alva. O verde de Dante, que sempre esperava o amanhã. O azul sensato e calmo de Fabrício, e o vermelho-paixão, faminto de Alice. Eram um só. Que reencontro.

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felipe S.N. disse...

Bem loko esse texto meu brother. O tempo pode passar mas o amor e o carinho que a gente cultiva vai sempre nos unir e existir. saudade mlk! Para sempre teremos essa ligação forte.
abração!

(fui eu quem comentei como gabriel, mas é pq minha conta estava trocada)

mari_aylmer disse...

muito bom, serginho. todos nós um dia passaremos (se já nao passamos) por esse momento.
ótimo texto!
abs, Rodrigo Aylmer