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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

sábado, 28 de agosto de 2010

Assassínio Racional

Pois é. Assim foi. Discutiu, discutiu, e perdeu a razão, o pensamento, o fator vantajoso da perfeição moral. Não pela emoção, mas sim pelas suas conclusões. Um tiro acabou com tudo. Infelizmente ele não teve raciocínio para calcular essa razão: pôr um peso de uma morte em um lado, e o peso de se estar leve, livre de uma disputa pela razão. Não a razão que pesa, a razão que dá a vitória. Mas, que tipo de vitória seria essa? Uma vitória pela razão, sem razão, pois ele não havia calculado a razão. Como se ele fosse raso, profundamente raso, razão. E estava lá o corpo no chão. Pura e simples atitude contraditória da lógica matemática, da lógica moralística. Pobre homem. Tanto o que morreu, quanto o que ficou vivo. Não sabe este que a lógica é de cada um? Que acrescentamos coisas à lógica com o passar dos anos? Deitar alguém para sempre era muito lógico para ele. Agora não é mais. Talvez a fé separe para nós lógica além das limitadas razões.

Um comentário:

Carol da Matta disse...

Muito bom! Acho incrível o modo como brinca com as palavras!