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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

domingo, 3 de outubro de 2010

Política

Como estudante do Ensino Médio, me arrisco na política. Posso estar errado, posso falar merda, mas acredito num ideal e numa concretização do mesmo para a melhoria do meu país. Realmente, acho hipócrita a Cidadania declarada, a cidadania imposta. Creio realmente que uma sociedade movida pelo sentimento nacional e a cidadania não seria panfletária do jeito que é. A cidadania parte do ato de pensar e agir de acordo com a melhoria do seu meio.

Acredito sim nos ideais de desenvolvimento, acredito em uma melhoria econômica através de uma moderação privada, acredito que o desenvolvimento econômico aliado a um pensamento de cidadania e integridade trará melhorias não só para o país, mas para toda a sua população, no que diz respeito à qualidade de vida. Defendo esses ideais com unhas e dentes, e parto do pressuposto que também é cidadania respeitar os pensamentos divergentes, sejam eles utópicos ou não.

Alguns me criticaram por ter anulado o meu voto para Deputado Estadual. Que eles fiquem a vontade. Anulei pois acredito que representei uma parcela da população descontente com alguns políticos de direita que andam por aí arrancando dinheiro dos cofres públicos. Não consegui achar ninguém que correspondesse à meu conceito de integridade e ideologia. Não que esse não exista. Iria votar num deputado de esquerda, Marcelo Freixo, mas achei importante representar, mesmo que ninguém entenda ou perceba, a minha decepção em procurar um deputado e não encontrá-lo. É como fazer arte para si. Respeito o Freixo, respeito o trabalho dele, acho ótimo, mas entendo que é importante representar meu ideal, mesmo que ele possa ser errado, mesmo que ele possa ser uma visão limitada de mundo, de alguém que se esforça por pensar, mesmo que ainda novo, num país de apolíticos e ignorantes anti-democráticos.

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