Fecham-se as portas
Fecham-se as janelas
Esta sala está cheia de ar.
Para que condicioná-lo?
Dar-lhe a condição de frio, impessoal?
Deixo que os pulmões respirem fundo
e a paixão caia aos meus pés.
O ar é muito.
Quando comprimido, pouco.
Quando reprimido, tenta se libertar.
Mas facilmente aceita
Ser instrumento da minha mais rudimentar sobrevivência.
Agradeço o ar.
Mas há críticas também, por assim dizer:
Não me falte, não me falte!
Quando a linda moça aparecer.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
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Um comentário:
Muito delicado!
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