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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Carta

Que dá vontade de matar, de morrer, irmão, dá. E escrevo-te - já dispensando os cabeçalhos, as localizações, as datas, porque essas coisas já não nos importam mais. Só para constar, encontro-me agora em algum lugar da América do Sul, talvez na Venezuela, talvez em outro lugar. Sinto saudades dos tempos que passávamos juntos e pensávamos sobre as questões essenciais da vida. Como a vida é complicada. Por demais descobri que as paixões são pequenas perto da vida e do mundo que é tão grande e cheio de pessoas. Em breve voltarei ao Brasil, para podermos conversar um pouco mais. E daí não sei pra onde vou, mas irei. Amor, irmão. Amor.

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