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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Poema das duas (para minha mãe)

Queria mesmo era ter o poder
de arrancar do teu peito o mal
e colocar no lugar dos flagelos, presentes singelos.
No lugar das dores, flores.

Pois é você quem me viu crescer.
Ou, já me criou em ti, crescido,
e grande sucesso obteve em perceber,
que eu era tudo o que você esperava.
(tirando alguns probleminhas)

E hoje eu vivo assim, após me perceber.
Correndo pra me ver em você.
Amando pra querer tirar
do seu peito o mal.

Um sorriso de quem ama igual.
E continue a acreditar nos outros,
pois os corretos de vida
serão tudo o que você esperar.
(tirando alguns probleminhas)

E, da vida final, há de chegar...
Não se preocupe se é cedo:
É só amar.

Um comentário:

mari_aylmer disse...

às vezes dá mesmo vontade de curar de vez, com as próprias mãos.
às vezes dá vontade de proteger da vida.
Deixando tudo como se espera...
(tirando alguns probleminhas)

né não?