Sou o guerreiro dos pés sujos
o soldado e raso e descalço
amor é o que levo no peito
nada mais além do passo
E as lágrimas se contém
mas é como se já tivessem esgotado
de tanto choro no mundo
de tanto sangue escorrido
do contato do pé maculado
O meu caminho já é fim
o meu sorriso é pra mim
mas o amor é agir
E se um dia eu cair no esquecimento
nem a metafísica segurará as minhas pontas
outro terminará com os pés desnudos
infindo como eu
domingo, 28 de agosto de 2011
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Um comentário:
os pés para errar caminhos mundo afora nunca faltarão. somos tão pouco originais no roteiro do existir, não!?
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