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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Porque dos Natais

Há os que digam que se deve desejar esses tipos de coisas no natal - felicidades, paz, saúde. Viram todos grandes mahatma ghandis, distribuem presentes, cestas básicas, meninos jesuses fabricados numa linha de produção Henrifordista. AS ESTÁTUAS! Sim, presépios, presepeiros, adoram gritar o amor e a felicidade anunciada nos dias em que um gordo de gorro sai por aí num trenó voador. Sinos pequeninos de belém batem em todo o mundo, na tv aberta, os mesmos filmes, na fechada, os novos que parecem velhos. Pensa-se na vida, na traição que cometemos à esposa, nos amigos que jogamos no lixo por levá-los em conta, nas pessoas que ferimos sem querer querendo. Há um pingo de esperança, o "querer mudar" que todos nós almejamos. Findo o natal, voltamos às nossas práticas não natalinas. Desarmam-se os presépios, tanto AS ESTÁTUAS! quanto os presépios que armamos em nossos pescoços, retiram-se as guirlandas, desmonta-se uma árvore (?). Voltamos, sim voltamos. Os meninos jesuses são jogados no lixo, recém nascidos em nossos corações. Os mahatma ghandis são assassinados em nossos peitos. Eu descobri o porque do natal. Descobri porque damos luz à menino Cristo e depois o crucificamos rapidamente, após 33 anos que se passam numa virada de dia - é tudo uma jogada, Henry Ford precisa produzir ano que vem.


Desejo aos meus leitores que nossos meninos jesuses permaneçam em nossos corações. Que exerçamos o natal todos os dias.

2 comentários:

Daniel Aylmer disse...

caraca
mto bom cara!!!!
haushuahsuahs
gostei muito!
que cabecinha boa vc tem hein garoto!
=]
ta aí pq vc tirou 10 na redacao da uff! =D
vc vai longe cara!
parabéns!
and by the way... Feliz natal!

mari_aylmer disse...

Feliz Natal, menino revoltado!
Feliiiiiiiz Natal!