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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Derrame-se

Como se não fosse clichê
Derrame-se em mim como um rio
Sem medo de ser tão feliz
Desague no mar do meu ser
Não te prendas num leito qualquer
E nem tente ir contra a maré
Se a corrente te manda pra cá
Coração tá gritando aí

Chega mais, enquanto se inclina na foz
Só faz aumentar tua voz
Que diz pra cair no meu colo
Se joga, anda, vai logo
Que eu quero sentir o teu doce
Pra acalmar o meu sal
Pra aquecer o ondular
E não ter início, muito menos final

Como se não fosse clichê
Derrame-se em mim como um rio
Sem medo de ser tão feliz
(...)

Um comentário:

Eu mesmo! disse...

Gostei disso aqui!
Vou tentar musicar valeu?! hehehe
Depois te mostro o resultado!

Grande abraço!

Felipe