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Nem sempre sou quem escrevo, mas sempre sou quem escreve.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O amor e o divino

É de embolar o peito
ver você à luz de uma lâmpada qualquer
É de azular o mundo
Um amor que não responde à lógica comum
é de ser
e só

É de embolar o peito
dessa vez sem jeito por não ter você aqui
É de acinzentar os quadros
se a parede não ostenta um oceano azul
por eu ser
tão só

Mas como será que pode uma coisa
ser outra em uma mesma vez?
Como pode um
ser três?

É de me encher de graça
Essa despretensão que me faz levitar
É de me queimar a pele
quando à meia-noite tomo um banho de sol
desfazer
um nó

É montar quebra-cabeça
quando se encontra alguém pra acompanhar
É pra compensar os erros
E deixar segredos pro lado de lá
Apertar
o nó

Mas como será que pode uma coisa
ser outra em uma mesma vez?
Como pode um
ser três?

2 comentários:

mari_aylmer disse...

muito bom!
ficou mto show!
great poet, great musician, great stuff comin'out! =D
keep on!!
Your fans thank you!

Milena Leão disse...

Linda demais!
Lero lero.. está no meu celular...